⚖️ Decisão de Moraes restaura IOF de 3,5% em operações de câmbio
- Matheus Luz
- 17 de jul.
- 2 min de leitura
O que aconteceu
No dia 16 de julho de 2025, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, restabeleceu o decreto presidencial que eleva a alíquota do IOF para 3,5 % em operações de câmbio, crédito e previdência privada, revogando o decreto legislativo que havia suspendido essa medida.
A única exceção da decisão foi a incidência do IOF sobre operações de “risco sacado” – uma modalidade de antecipação de recebíveis usada pelo varejo – que segue suspensa por não ter respaldo legal via decreto, segundo Moraes.

Por que isso importa
Impacto direto no câmbio para pessoas físicas:
Compras de moeda em espécie e remessas internacionais saem da alíquota anterior (1,1 %) e vão para 3,5 %, encarecendo viagens, compras ou investimentos no exterior.
Previdência privada e crédito também mais caros:
O tributo será maior em VGBLs, cartões de crédito internacionais emitidos no Brasil, empréstimos e financiamentos corporativos.
Retorno de arrecadação para o governo:
Após o veto das operações de risco sacado, ainda há relevante arrecadação esperada: R$ 12 bi em 2025, segundo o governo.
O cenário político e econômico
A decisão unilaterial de Moraes veio após falha na conciliação entre Executivo e Legislativo no STF, em 15 de julho.
A medida é considerada crucial pelo governo Lula para alcançar as metas do arcabouço fiscal, reduzindo necessidades de cortes ou lacuna orçamentária.
🧭 O que isso representa para quem viaja ou faz câmbio
Turistas e clientes PF: pagarão mais ao comprar dólar ou euro em espécie ou enviar recursos ao exterior via transferências.
Empresas e agências de turismo: terão aumento no custo das operações de crédito e câmbio; repasse inevitável nos preços.
Operações de câmbio e remessas: passam a pagar alíquota 300% maior nas operações de compra de papel moeda, contas globais, remessas de manutenção e disponibilidade no exterior entre outros impactos.
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